Fanatismo ou mudança de vida?

Esse fim de semana pude refletir sobre um tema muito delicado e controverso. O bom de ter um tema polêmico para se pensar é que precisamos encontrar uma certeza para seguir em frente. Caso contrário, a dúvida toma conta, e, junto com o desânimo, decidimos abandonar o barco.

Ser fanático, para alguns, é ter ideias e ações contrárias às da maioria das pessoas. É como andar contra a maré, fazer algo que a maioria nem sequer imaginaria fazer, algo incomum, diferente, separado. Simplesmente agradar a poucos e incomodar a muitos.

A força que teremos perante duras provas no meio do caminho definirá o nível de certeza e de convicção que depositamos em nossa mudança. Se decidimos algo por impulso, certamente mudamos de opinião quando as primeiras provas chegam.

Sacrifício e fanatismo andam lado a lado e é preciso tomar cuidado. Sacrifício pode ser emocional, ou seja, somos convencidos a fazer algo, seja por prescrição médica, por medo da morte, por pressão, e uma série de outros fatores. Decidimos mudar porque fomos “empurrados”, não tivemos muita escolha e cada minuto de sacrifício traz desespero, dor, vontade desesperada de passar por aquilo e fazer o que realmente quer.

Quando o sacrifício acontece, o sol perde o brilho, os minutos se arrastam e a angústia e incerteza tomam conta. Racionalmente você deseja mudar, emocionalmente você quer algo completamente diferente.

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As pessoas disciplinadas se sacrificam todos os dias em busca de uma recompensa. Sabem que cada dia de sacrifício representa diversas vitórias no futuro. Um atleta profissional dedica muitas horas do seu dia nos treinos, priva-se do convívio com amigos e família, não come tudo o que deseja, mas sim o que trará benefícios. Ele sente dor, sofre lesões e até cirurgias para que seu corpo possa, a cada dia, estar mais preparado e pronto para os campeonatos e as medalhas.

A diferença entre a pessoa que se sacrifica e muda o estilo de vida, para a pessoa que se sacrifica e é fanático, está no fator engrandecimento próprio. Quando nos tornamos maiores e melhores do que as pessoas ao nosso redor e as julgamos, estamos caindo na armadilha do fanatismo.

Toda a mudança requer um sacrifício, pois é preciso deixar para trás alguns hábitos antigos e mudar o foco da vida. A partir do momento em que sentimos os benefícios da mudança e buscamos novos desafios, estamos firmando princípios duradouros.

Para não cair na armadilha do fanatismo é preciso superar a cada dia seus próprios limites com humildade, dignidade, amor, mansidão, domínio próprio e sem julgamentos. É necessário ser uma influência positiva para as pessoas e não se afastar delas por achar estar em melhores condições.

“Se errais, não seja então em vos distanciardes o máximo possível do povo, pois então cortareis a linha de vossa influência e nenhum bem lhes podereis fazer. Preferível errar do lado do povo, a distanciar-vos completamente dele, pois nesse caso há esperança de poderdes levar convosco o povo, mas não há necessidade de errar pelo outro lado.” Conselhos sobre o Regime Alimentar, p. 211

Por Juliana C. Oliveira – Saúde Emocional

 

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