Diabetes requer conhecimento e atitude

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Um dos fatores, que prejudicam o ser humano, em todas as áreas, da vida é a desinformação.

No caso da diabetes,  soma-se a falta de conhecimento, os maus hábitos alimentares e  sedentarismo; o que resulta no surgimento ou agravamento dessa doença.

O alimento necessita ser quebrado em moléculas pequenas para que possa ser absorvido pelas células. A glicose é a principal dessas moléculas, o principal combustível para o corpo.

Após a digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células, para crescer e produzir energia. Para que glicose possa adentrar às  células, ela precisa do auxílio de outra substância: a insulina.

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A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, uma glândula grande localizada atrás do estômago, ao nos alimentarmos o pâncreas,  produz automaticamente a quantidade certa, de insulina necessária, para mover a glicose para as células do corpo.

No diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disto, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência. É conceituada como insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina. As células são resistentes à ação da insulina.

Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2. Este tipo de diabete  está associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família, diabetes gestacional, além do sedentarismo. Nada menos, do que 80% das pessoas, que têm diabetes tipo 2, estão acima do peso ideal. A obesidade também atingiu crianças e adolescentes, devido a hábitos alimentares. As dietas estão  longe de serem saudáveis, por conta disto, o número de diabéticos aumenta exponencialmente, inclusive nestas faixas etárias. O contexto é preocupante, esta precocidade tendenciosa, afeta todo sistema  psiquicosocial.

No caso da diabetes tipo 2, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de forma efetiva. A este problema dá-se o nome de resistência à insulina. Depois de alguns anos de resistência, a produção desta substância acaba diminuindo. O resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose produzida na digestão não é utilizada como combustível pelo corpo. Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante reconhecer os sintomas da doença. Ela se desenvolve de forma gradual. Ao contrário, do que ocorre na do tipo 1, ela não aparece repentinamente. São reflexos do aumento da quantidade de açúcar no sangue.

Entende-se que, na diabete tipo 1, o pâncreas não produz insulina e, na do tipo 2 o pâncreas não produz insulina suficiente ou, as células do corpo não reagem à insulina.

É muito importante a diabetes ser diagnosticada o mais rápido possível, porque ela aumenta progressivamente se, ficar sem ser tratamento.

Se, o índice de  glicose no sangue é muito alto, com o tempo prejudicará seriamente os órgãos do corpo.

Os sintomas da diabetes do tipo 1, normalmente, desenvolvem-se muito rapidamente nos jovens (ao longo de alguns dias ou semanas). Em adultos, os sintomas muitas vezes levam mais tempo, para desenvolver (alguns meses).

Com diabetes tipo 1, existe a possibilidade de desenvolver doenças como: a perda de audição, doença periodontal ou candidíase (em mulheres). Mantendo o açúcar no sangue sob controle ajuda a preveni-las.

Segundo a OMS, dados de 2011, as doenças não transmissíveis, foram responsáveis por dois terços de mortes no mundo. As quatro que lideram: doenças cardiovasculares, o câncer, o diabetes e as doenças pulmonares. O diabetes ocupa o terceiro lugar neste ranking mundial.

Ao contrário de alguns traços, diabetes não parece ser uma doença herdada, em um padrão simples. No entanto, claramente, algumas pessoas nascem mais propensas a desenvolvê-la, conforme afirma o site org.com.

Tanto o diabetes Tipo 1, quanto o diabetes Tipo 2, tem causas diferentes, porém há duas situações que podem  ser comum aos dois tipos: algumas pessoas nascerem propensas a desenvolvê-la e, o ambiente ou, seja os hábitos adotados podem influenciar  a incidência de ambas.

Geneticamente há informações de que este fator não seja determinante, para que haja a incidência da diabetes. Uma prova disso é gêmeos idênticos. Gêmeos idênticos têm genes idênticos. No entanto, quando um gêmeo tem diabetes tipo 1 , o outro recebe a doença, no máximo, apenas metade do tempo. Quando um gêmeo tem diabetes tipo 2, o risco do outro é, no máximo, 3 em 4.

Curiosamente, os brancos tem maior taxa de diabetes tipo 1 e, neste tipo as pessoas precisam herdar os fatores de risco, de ambos os pais, com muita probabilidade, da mesma se desenvolver.

Os pesquisadores querem descobrir os “gatilhos” que acionam o desenvolvimento da Diabetes tipo 1. Fatores ambientais podem ter relação, por exemplo, com o frio. Um dado interessante é que o tipo 1 desenvolve-se mais frequentemente  no inverno do que no verão ou, seja é mais comum em lugares de clima frio.

Outra possibilidade pode ser um vírus que, não tenha praticamente nenhum efeito na maioria das pessoas e, em  outras, desencadeie o desenvolvimento da diabetes tipo 1.

Pesquisas  indicam que a dieta pode ser um fator desencadeante da diabetes tipo 1, por exemplo:  é menos comum em crianças que foram amamentadas. E, as que receberam alimentação sólida, precocemente, tem maior tendência a mesma. Segundo o site citado anteriormente.

Em muitas pessoas, o desenvolvimento de diabetes do tipo 1 parece levar muitos anos. Em experimentos, que seguiram parentes de pessoas com diabetes tipo 1, pesquisadores descobriram que; a maioria daqueles que mais tarde tem diabetes tinha certos  auto-anticorpos em seu sangue durante  os anos anteriores. (Anticorpos são proteínas que destroem bactérias ou vírus. Os auto-anticorpos são anticorpos “que deram errado”, que atacam os próprios tecidos do corpo.) segundo o site diabetes.org.

Embora seja diagnosticada com mais frequência na infância, a diabetes tipo 1 pode ocorrer em plena idade adulta.

No caso, da diabetes tipo 2, pode ter relação com o histórico familiar, porém fatores ambientais podem desencadeá-la.

Há estudos que mostram que; a genética pode ter influência no desenvolvimento da diabetes Tipo 2, segundo pesquisas com gêmeos.

Os hábitos alimentares podem ser desencadeadores da Diabetes tipo 2, há que se despertar a atenção dos pais, pois, os mesmos são responsáveis, de certa forma, pelos hábitos alimentares dos filhos. Então, a responsabilidade de buscar conhecimento sobre a dieta, o mais saudável possível, passa necessariamente pelas “mãos” destes.

O exercício físico também, não só para prevenir ou, até mesmo reduzir à diabetes é de extrema importância.

Se, você tem uma história familiar de diabetes tipo 2, pode ser difícil descobrir se, o diabetes é devido a fatores de estilo de vida ou susceptibilidade genética. O mais provável é devido a ambos. No entanto, não desanime. Os estudos mostram que é possível retardar ou, prevenir à diabetes de tipo 2, por exercício e perda de peso, segundo diabetes.org.

Em geral, se você tem diabetes tipo 2, o risco de seu filho adquirir diabetes é 1 em 7, se, você foi diagnosticado antes dos 50 anos. E 1 em 13 se, o diagnóstico for após os 50 anos.

Quando o pâncreas produz pouca insulina, as células não processam de forma esperada a insulina produzida, a consequência disso é que a glicose do sangue vai direto para a urina, sem nenhum benefício para o organismo da pessoa. E, se ficar no sangue aumenta a glicemia(concentração de glicose) e, também não é aproveitada pelas células. Desta forma, o corpo fica sem a sua principal fonte  de energia (combustível), e, esta glicose não pode ser utilizada e muito menos eliminada pelo organismo.

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