Como prevenir crises alérgicas, asma e bronquite no inverno

Hoje vamos falar um pouco sobre como prevenir crises alérgicas, asma e bronquite no inverno. Para isso, gostaria de compartilhar com você um testemunho pessoal. Com certa frequência eu era acometido por crises alérgicas de intensidade variável. Não podia sequer auxiliar minha esposa varrendo a casa ou tirar o pó de algum móvel que no mesmo instante começavam a se manifestar aqueles sintomas desagradáveis. As regiões internas das narinas ficavam irritadas, inchavam, produziam muco, desenvolvendo, muitas vezes, uma inflamação na faringe. A fim de regredir e voltar ao estado normal, infelizmente tive que fazer muitas visitas a médicos especialistas. Os medicamentos eram praticamente sempre os mesmos: corticoides e antialérgicos.

Certa vez, movido por um ímpeto de curiosidade, pedi ao médico que me explicasse a razão de repetidas crises alérgicas. Em resposta, ele disse que se tratava de uma hipersensibilidade do meu próprio organismo e que a própria alergia era também uma doença autoimune. Desde então, comecei a observar o que poderia estar contribuindo e/ou sendo a causa para tal hipersensibilidade.

Considerando que somos regidos por leis naturais, destinadas a regular nosso ser como um todo e tendo em vista o seu bom funcionamento quando estamos em harmonia com suas leis, notei que meu quadro alérgico tinha por gatilho acionador não somente o tão suspeito “pó ou poeira”, mas, principalmente, desequilíbrios em três das cinco dimensões que compõem nossa natureza. Assim sendo, havia problemas nas seguintes dimensões: Ambiental, Biológica e Psicológica. Observe:

Ambiental: além de eu entrar em contato com agentes patogênicos presentes no pó que subia com o movimento da vassoura, eu também me privava do contato com o ar puro, tão essencial ao bom funcionamento do sistema respiratório. Para ter ideia, antes de dormir eu fechava toda a janela e porta do meu quarto. Durante os dias frios de inverno evitava abrir as janelas de casa. E quando saía de carro ou ônibus, procurava também manter as janelas bem fechadas.

Biológica: meus hábitos alimentares, em vez de auxiliarem meu organismo no sentido de fortalecê-lo a fim de resistir às investidas das crises alérgicas, cooperavam para facilitar cada vez mais a manifestação das mesmas. Na ocasião, minha dieta era composta pelos seguintes alimentos: leite de vaca, bolos, doces, bebidas achocolatadas, chocolates, produtos industrializados, refrigerantes, frituras, etc.; além de não ingerir água pura e na frequência correta.

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Psicológica: por sofrer repetidas crises alérgicas, cheguei a pensar que jamais haveria solução para meu problema. Pensando dessa forma acabei condicionando meu cérebro a crer nessa mensagem como sendo verdadeira; enquanto eu recusava a aceitar a mensagem realmente verdadeira, pois tinha que ver com meu desregrado estilo de vida. Eu não desejava mudar coisa alguma do meu estilo de vida. Para mim, a causa do problema era o pó e a poeira, somente. E por assim pensar, recusava fazer qualquer tipo de atividade que tivesse ligação com esses elementos.

Algumas recomendações:

  • Não prive seus pulmões de ar puro e fresco, mesmo nos dias mais frios, pois isso resultará na proliferação de agentes patogênicos causadores de doenças, dentre elas as crises alérgicas, asma e bronquite. “Os pulmões estão de contínuo expelindo impurezas, e necessitam ser constantemente abastecidos de ar puro. A Ciência do Bom Viver, p. 274.
  •  Quando suado(a), ou após sair do banho, evite expor-se a um lugar onde haja alguma corrente de ar. Lembre-se que estar em um ambiente ventilado não é o mesmo que estar em um local que tenha corrente de ar, pois isso colabora para o surgimento de resfriados. Procure também proteger seus pés nos dias frios.
  •  Após realizar alguma atividade em que tenha entrado em contato com elementos desencadeadores das crises, procure sempre higienizar ambos os canais de sua narina mediante o auxílio de soro fisiológico e uma pequena seringa de 5 mL (sem agulha), a fim de evitar o acúmulo de resíduos inalados durante a execução das atividades, pois eles contribuem para causar irritações e desencadear as crises.
  • Mude seus hábitos alimentares. “Deve-se ter grande cuidado em formar hábitos corretos no comer e no beber. O alimento ingerido deve ser da espécie que elabore o melhor sangue. Deus requer de nós, mediante temperança em todas as coisas, que façamos nossa parte para nos mantermos a nós mesmos com saúde. Conselhos Sobre Saúde, p. 576.
  • “Para termos boa saúde, é necessário que tenhamos bom sangue; pois este é a corrente da vida.” A Ciência do Bom Viver, p. 271.

“Para formar bom sangue, o organismo necessita de bom alimento.” Orientação da Criança, p. 372.

“Os cereais, com frutas, nozes e verduras contêm todas as propriedades nutritivas necessárias a formar um bom sangue.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 313.

“Para possuir bom sangue, é preciso (também) respirar bem. Plena e profunda inspiração de ar puro, que encha os pulmões de oxigênio, purifica o sangue.” Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, p. 484.

  • Exercite-se, pois “a inatividade é prolífera causa de doenças. O exercício aviva e equilibra a circulação do sangue.” A Ciência do Bom Viver, p. 238.
  • Beba água regularmente. “Na saúde e na doença, a água pura é uma das mais excelentes bênçãos do Céu.” Idem, p, 238.

Hoje, graças a Deus, estou liberto das crises alérgicas. Posso executar todas as atividades as quais antes não me era possível. Entretanto, essa liberdade teve um preço. Renunciar minha dieta pessoal e desregrada, adotando, em lugar, a sábia dieta por Deus estabelecida. Precisamos entender que se quisermos viver a vida com saúde, qualidade e longevidade, devemos cooperar com nosso Criador. Agindo sempre em harmonia com as leis naturais que governam nosso ser; pois “as enfermidades são o resultado da violação das leis naturais.” Conselhos Sobre Saúde, p. 24.

Lembre-se: todos os nossos hábitos devem ser educados em harmonia com as leis naturais.

Por Adriano Santos – Harmonia com as leis naturais

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