Hálito puro: certificado de bons hábitos – por Evelin M. O. Vieira

É impressionante como nosso Deus é um Deus de detalhes, tanto na experiência cristã individual como em tudo o que nos foi revelado. Diante disso, entendemos que nenhum detalhe está escrito em Sua Palavra por acaso. Em 2 Timóteo 3:16 e 17 temos este conhecimento: “Toda Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para, ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda boa obra”. Na história relatada no primeiro capítulo do livro de Daniel encontramos um exemplo de como os hábitos podem ter uma influência positiva e relevante em nossa saúde hoje. No livro Profetas e Reis, à página 485, foi-nos revelado o seguinte a respeito de Daniel e seus amigos: “Na corte de Babilônia estavam reunidos representantes de todas as terras, homens do mais alto talento e mais ricamente dotados com dons naturais, e possuidores da cultura mais vasta que o mundo poderia oferecer; não obstante entre todos eles os jovens hebreus não tiveram competidor. Em força e beleza física, em vigor mental e dotes literários, não tinham rival. A forma ereta, o passo firme e elástico, a fisionomia agradável, os sentidos lúcidos, o hálito puro – eram todos certificados mais que suficientes de bons hábitos, insígnia da nobreza com que a Natureza honra aos que são obedientes a suas leis.”

Hálito puro é sinônimo de saúde e de funções corporais equilibradas. Para tanto, é necessário não somente ser diligente com a higiene e os tratamentos bucais, mas juntamente com isso, propor em seu coração não se contaminar com “a porção das iguarias do rei”, escolhendo sempre o alimento que, embora simples, seja o de melhor qualidade que se possa obter, segundo a orientação divina. Confiando plenamente em Deus e em Suas promessas, assim como fizeram os jovens hebreus, também temos a chance de ficarmos menos ansiosos e estressados, o que certamente contribuirá para a saúde.

De Daniel, a Revelação nos diz que “o próprio Deus era o seu professor”. Ele conhecia as leis imutáveis do ser e era totalmente submisso à sabedoria divina, deixando um exemplo claro de que nós não temos um modo melhor para alcançarmos saúde completa do que o deixado pelo nosso próprio Criador.

A propósito, quais eram os hábitos de Daniel e seus amigos para que tivessem, dentre tantas boas características, até mesmo o hálito puro? Estude por você mesmo e confira no livro Profetas e Reis, capítulo 39, “Na Corte de Babilônia”:

1) Abstinência de tudo que poderia ser prejudicial. Alimentos prejudiciais e bebidas intoxicantes. Daniel não se serviu do vinho nem das iguarias da corte de Babilônia.

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2) Domínio-próprio. Viviam os princípios divinos por mais fortes que fossem as tentações ou mais probantes as circunstâncias. Eram fiéis até nas pequenas coisas e honravam a Deus desde os mínimos deveres.

3) Sua dieta simples era composta de alimentos vegetais, ricos em fibras que exigem mastigação e massageiam dentes e gengivas. Somente bons alimentos podem tornar um sangue puro, capaz de combater as doenças e levar os elementos de restauração ao corpo.

4) Faziam bom uso do melhor refrigerante por excelência: a água.

5) Observavam a autodisciplina.

6) Uma vida de stress reduzido, por uma consciência limpa, plena de confiança em Deus e uma vida de constante oração.

7) Era incessante a sua vigilância na luta entre o vício e a virtude.

No livro Conselhos Sobre Regime Alimentar, à página 539, encontramos esta citação que revela algo importante sobre o assunto:

“Porque é moda, em conformidade com um apetite doentio, o bolo aprimorado, tortas, e pudins e tudo quanto é nocivo, é amontoado no estômago. A mesa precisa estar carregada de variedades, do contrário o apetite corrompido não se satisfaz. Pela manhã, esses escravos do apetite estão muitas vezes com mau hálito e têm a língua saburrosa. Não desfrutam saúde, e cogitam por que sofrem dores, dói-lhes a cabeça, e, sofrem vários males” (Spiritual Gifts, vol. 4, p. 130).

Os jovens hebreus escolheram ser obedientes à sabedoria divina e foram exemplos vivos em apresentar seus “corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1), e você? O que vai escolher?

Por Evelin M. O. Vieira

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