É possível levar a dieta vegetariana para as classes baixas?

As bênçãos de Deus são condicionais. Há fartura de exemplos bíblicos que ilustram esse conceito (Deuteronômio 11:26-28). E as ordens de Deus, são igualmente baseadas em condições? De forma alguma. Podemos considerar as ordens de Deus como promessas de vitória, pois o Senhor só requer de Seus filhos aquilo para o qual lhes capacita, ou seja,  o Senhor  dá força e poder para realizar tudo o que Ele pede de nós. A submissão incondiconal, por amor, de nossa vontade à vontade de Deus é o fundamento da verdadeira adoração.

Mas o que adoração tem a ver com estilo de vida saudável? Encontramos a resposta em I Coríntios 10:31, onde lemos: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. E nessa ordem clara e direta não há separação entre pobres e ricos. Essa ordem é para todos os que querem ser filhos de Deus.

Assim sendo, podem os pobres ter acesso à frutas, cereais integrais, castanhas, legumes, etc. que compõem a dieta básica daqueles que desejam comer para a glória de Deus?

Depois de um bom período acompanhando o custo de vida de uma família que decidiu, pela graça de Cristo, viver segundo as orientações divinas, a constatação foi que o custo com alimentos baixou 40% em relação ao custo anterior à essa decisão.

Só o fato de passar a fazer duas refeições por dia e somente água entre elas, já proporciona uma economia mínima de aproximadamente 30%. Deixando de comprar alimentos industrializados, refrigerantes, carnes, guloseimas, etc., e passando a comer mais alimentos crus, da época, o custo cai ainda mais. Sem computar a economia indireta com medicamentos e perda de dias de trabalho em função de doenças, que com o novo estilo de vida tendem a diminuir. O arroz integral, por exemplo,  é mais caro que o arroz branco, porém consome-se menos e nutre mais, o que no cômputo final torna-se lucrativo.

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O estilo de vida saudável proposto por Deus na verdade é a solução para o pobre que vive como escravizado na cidade. Poderiam viver como reis e rainhas sobre a terra se buscassem um pedaço de terra para cultivar o próprio alimento. Não precisam ser proprietários da terra, podem ser caseiros e ainda receber salário, ou alugarem uma casa na área rural, cujo aluguel chega a ser irrisório comparado ao da zona urbana.

O Brasil é um país que produz muito alimento. Pero Vaz de Caminha acertou ao dizer: “em se plantando tudo dá”.  Milho, banana, abóbora, abacate, amendoim, soja, berinjela, chuchu, laranja, mamão, entre uma grande lista são artigos de baixo custo podem compor a mesa saudável de uma família de classe baixa e proporcionar boa nutrição. O Governo brasileiro tem programas que ensinam como fazer refeições com custo inferior a R$ 1,00 por pessoa. O grande problema não é o custo financeiro de seguir a vontade de Deus, porque mesmo que fosse caro, o Senhor proveria condições para Seus filhos poderem ser fiéis, porque toda ordem de Deus é também uma promessa. Mas, o grande problema chama-se “apetite pervertido” que, se atendido, entroniza o próprio eu no coração e passa a buscar justificativas para satisfazer a própria vontade.

Que o Senhor nos livre de cairmos nas ciladas do inimigo buscando  justificativas para descumprir Sua vontade, mas nos faça semelhantes ao homem que construiu sua casa sobre a Rocha para sermos leais a Deus mesmo se existir uma fornalha pela frente.

“Se HOJE ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hebreus 3:15).

Por Mauro Carnassale

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