O açúcar e a mente: o poder do pó branco

Há cerca de um ano atrás, tive a oportunidade de ler o livro: “O livro negro do açúcar” de Fernando Carvalho. O conteúdo mostra de maneira dramática, objetiva e algumas vezes até incomoda, os malefícios do açúcar em diversos aspectos. Além das doenças como câncer, obesidade e diabetes, o livro mostra quais efeitos o açúcar causa na mente humana.

O autor concentra em seu livro diversos estudos feitos por cientistas, descobertas públicas e outras que ficaram escondidas, por causa dos interesses da indústria do açúcar, que movimenta quantidade assombrosa de dinheiro, e com certeza não está nem um pouco com vontade de mostrar ao consumidor os malefícios de seu produto.

Carvalho mostra que pesquisas realizadas com uma equipe de colaboradores demonstram que “o consumo de alimentos açucarados desencadeia comportamento similares aos de indivíduos dependentes de drogas”.

Ele diz que a primeira providência do açúcar é afetar a capacidade de atenção e vigilância, tornando difícil a distinção entre fantasia e realidade e neutralizando o sistema nervoso. Entre as armas fisiológicas usadas para a lavagem cerebral freqüentemente utilizadas para modificar funções normais do cérebro, está a administração de uma dieta rica em açúcar como: biscoitos recheados, bolos e refrigerantes.

“Ao longo de doze anos trabalhando no Tribunal Municipal de Ohio, EUA, Barbara Reed Stiff, observando o comportamento de delinqüentes, elaborou uma tese sobre a bioquímica do crime. A quase totalidade das crianças hiperativas, deprimidas, rebeldes; e até adultos violentos ou criminosos, vivem de porcarias açucaradas: cereais matinais, doces, refrigerantes, fast foods, etc. Todos esses alimentos, segundo ela, agridem a mente, desnutrem e distorcem o comportamento. Barbara Stiff criou um programa nutricional baseado no elo entre alimentos e comportamento que ajudou milhares de pessoas. Suas idéias e experiências estão no livro: Food and Behaviour a natural conection”.

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Fernando Carvalho cita em seu livro os Adventistas do Sétimo dia: “Desde o século XIX a igreja dos Adventistas do Sétimo Dia, preocupa-se com a saúde dos seus fiéis e faz-lhes recomendações quanto ao estilo de vida e nutrição. A igreja tem um programa completo de saúde, com instruções quanto ao que comer, como preparar os alimentos, vida ao ar livre, exercícios etc.”

“O programa dos adventistas inclui advertências quanto ao álcool, café, fumo e drogas. Eles são também contra a carne, grande parte é vegetariana. Quanto ao que interessa aqui, o açúcar, é desde 1870 a seguinte recomendação adventista: O açúcar abarrota o organismo. Entrava o trabalho da máquina viva”, citação da autora adventista Ellen White em seu livro Conselhos sobre o Regime Alimentar.

“Ainda hoje os adventistas recomendam diminuir o uso do açúcar para o mínimo possível. Embora eles admitam que algum açúcar é útil no preparo de enlatados e na preservação de alimentos, bem como para tornar certos pratos apetitosos. Mas como regra geral, o adventista que se preocupa seriamente com a reforma da saúde esforçar-se-á para remover tanto quanto possível o açúcar da dieta.” E termina dizendo: é essa fé que remove a montanha de açúcar.

O mais interessante de ler “O livro negro do açúcar” é ter a certeza, que mais de 100 anos depois, os conselhos sobre alimentação da autora Ellen White estão totalmente em conformidade com as descobertas científicas. Suas palavras são citadas por diversos autores seculares, que encontram nas orientações adventistas um caminho para a saúde, vitalidade e uma mente sadia.

O que os autores seculares não conseguiram entender é que a preocupação adventista com a alimentação e o estilo de vida não está simplesmente ligada ao cuidado da mente ou do corpo, mas sim a um relacionamento mais próximo e consistente com Deus. Esse Ser maravilhoso precisa desesperadamente falar com uma humanidade que ainda prefere estar com a mente anuviada e escrava de substâncias como o açúcar, do que buscar uma vida natural e estar cada dia mais perto do seu Criador.

Por Juliana C. Oliveira – Saúde Emocional

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