O abate dos animais para consumo

Os animais criados para consumo, são confinados, manipulados especificamente para o aumento de produção, através de genética, medicamentos e técnicas de manejo. Devido às considerações econômicas, eles não recebem analgésicos.

O gado é marcado várias vezes durante sua vida (causando queimaduras de 3º grau), chifres são removidos , castrações pelo corte dos testículos com facas ou forçando sua queda amarrando-os para interromper o fluxo sanguíneo, mais uma vez, por razões econômicas tudo é feito sem anestesia.
Os modernos antibióticos e vacinas são a razão pela qual os animais sobrevivem às condições intensivas até atingirem o peso do mercado ou até que se tornem “ gastos”, ( termo utilizado para vacas leiteiras ou galinhas poedeiras cuja produção cai) e serem mandados para o matadouro. Mesmo quando são criados soltos os animais, muitas vezes passam fome, vivem cheios de parasitas e apanham copiosamente.
 
Galinhas
As galinhas vivem espremidas em gaiolas do tamanho delas., as luzes ficam acessas até 18 horas por dia – assim elas não dormem e comem mais ( isso acontece principalmente com as que produzem ovos), seus bicos são cortados sem anestesia.
O corte dos tecidos delicados com a faca causa dor que persiste por semanas ou até meses. Algumas aves não conseguem comer após o corte dos bicos e morrem de fome. Esse procedimento é feito para que elas não matem umas as outras e para evitar que elas escolham a parte da ração de sua preferência – caso contrário, ciscariam apenas os grãos de seu agrado e deixariam de lado os alimentos que servem para que engordem mais rapidamente.
 
Porcos
Porcos não têm espaço nem para se deitar confortavelmente. São confinados do nascimento ao abate. As gestantes são forçadas a parir atadas a uma fivela apertada na baia.
Pela sua natureza, os porcos são curiosos e normalmente passariam metade do tempo cavando a terra. A frustração do confinamento faz com que lutem e mordam suas caudas. A resposta da indústria é o corte das caudas e a castração dos porquinhos para torná-los menos agressivos sem o uso de anestesia.
Ser impedido de realizar os instintos mais básicos é motivo de enorme sofrimento. Mesmo os animais criados em gaiolas desde que nasceram sentem necessidade de se mover, esticar as asas ou membros e fazer exercícios.
Rebanhos ou bandos de animais ficam estressados quando são criados isolados ou quando são confinados em grupos muito numerosos, pois têm dificuldade para reconhecerem os outros membros. Além disso, todo o animal confinado sofre de intenso aborrecimento, o que pode provocar um comportamento autodestrutivo.
 
Transporte
Quando são levados aos matadouros os animais são prensados ao máximo possível nos caminhões para minimizar os custos. Eles vivem nos excrementos uns dos outros e são expostos a condições severas de temperaturas em caminhões abertos, ficam sem água ou alimento por longos períodos de tempo. Em vista disso, muitos morrem a caminho.
 
Abate – boi
Para se abater um boi de maneira “humanitária”, primeiro se dá um disparo na testa com uma pistola de ar comprimido. O tiro deixa o animal desacordado por alguns minutos- ele então é erguido por uma argola na pata traseira e sua garganta é cortada.Os animais são sangrados até a morte ainda conscientes. O abate a marretada é proibido, o que não quer dizer que não aconteça, já que 50% dos abates são clandestinos e, portanto, sem fiscalização. Como não é fácil acertar o boi com o primeiro golpe, muitas vezes são necessários dezenas para desacorda-lo.
 
Abate – galinhas
As galinhas são despejadas como lixo dos caminhões que as traze; são colocadas em ganchos que fazem parte do sistema de abate automático, sofrem uma descarga elétrica que deveria causar a inconsciência , mas essa corrente é reduzida causando somente dor (níveis maiores de corrente endurecem a carne).
Vão para o próximo estágio com plena consciência, passam por máquina que vai degolando o pescoço, são imersas em um banho escaldante, depois vão para a área onde serão depenadas.
 
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