A revista Exame, edição 986 de 23 de fevereiro traz como destaque a Pepsico, segunda maior fabricante de bebidas do mundo, que passou por uma grande reformulação em seus produtos. Isso porque seus salgadinhos engordurados e suas bebidas açucaradas já não agradavam mais uma geração preocupada com o problema da obesidade.
Nos dois últimos anos a empresa lançou 33 produtos no Brasil, sendo 26 deles da categoria “saudável”. “Não se trata apenas de uma mudança de portfólio. A transformação é cultural também”, diz Oliver Weber, presidente da divisão de alimentos da Pepsico na América do Sul.
Entre as mais significativas mudanças está a substituição do óleo de soja por óleo de girassol na composição e preparação dos salgadinhos, diminuindo 15 % da gordura suturada dos alimentos industrializados.
A marca de aveia Quaker, adquirida em 2000, lançou 14 novos produtos em 2010, entre cereais matinais, cookies, granolas e barrinhas de cereais.
Vale a pena lembrar que mesmo com iniciativas “saudáveis” a Pepsico tem como carro chefe a Pepsi Cola, que representa 20% das vendas globas, uma bebida açucarada e nada saudável.
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O mercado de produtos alimentícios possui uma forte tendência a adequar seus produtos ao público crescente preocupado com o estilo de vida e a saúde. Mesmo com estratégias de marketing diferenciadas e apelos para mães preocupadas com a saúde dos filhos, vale a pena lembrar que nenhum produto industrializado substitui os verdadeiros alimentos saudáveis como verduras, legumes e frutas.
O mais importante é colocar a alimentação em posição de destaque dentro dos lares, mudando a mentalidade dos pais que insistem em comprar qualquer fast food por falta de tempo na preparação de alimentos de qualidade.
Por Juliana C. Oliveira
